quarta-feira, 12 de junho de 2013


                                              O ESTADO DE PORTUGAL
Cavaco Silva, enquanto Presidente da República, assegurou, no discurso de 10 de Junho em Elvas, que não contassem com  ele para demitir o Governo - pretensão essa que tem presidido às manifestações públicas dos cidadãos - quanto mais não fosse por não se registar uma "desestruturação social " no país. Seria caso para perguntar ao mais alto magistrado da nação, de que ele está à espera ! - de um tiro na perna de um governante? de tumultos? de carros incendiados? de montras partidas?de insegurança física generalizada?
Pelos vistos, passaram-lhe ao largo da sua cognição do Ilustre Senhor, o desemprego galopante, orçado oficialmente para cima de 17,8%; a sucessão interminável de falências e insolvências de empresas e pessoas numa proporção de 32 casos /dia,  de uma crescente condição de indigência que vai afectando pessoas dos mais diversos estratos sociais, incluindo o de média burguesia, o endividamento, o desespero que vai tomando conta de muitos cidadãos chegando em alguns casos ao suicídio, às mães ou pais que matam os filhos; de um marcado surto de criminalidade violenta, de caixas multibanco que não param de ser explodidas, as greves e  outros indicadores do género, cuja frequência e ocorrência permanente abala indubitavelmente a normalidade de vivência social.
Era bom que o sr. Presidente da República meditasse nisso e certamente que o faz. E...ao fazê-lo julga ter consciência da realidade das coisas; mas apenas de uma parte. Sabe, com efeito, que Portugal está de com dificuldade económica. O seu discurso hoje mesmo proferido no areópago de Bruxelas, ao sugerir que o FMI deveria retirar-se da Troika, implicitamente sugerindo que defendia um Europeísmo, ou seja, como se esse sena conceito pudesse singrar sem o apoio tana medida em qu