terça-feira, 21 de julho de 2015

O QUE VEM PRIMEIRO? CONSUMIR OU INVESTIR ( + AUSTERIDADE)?







                             - Um dilema de natureza económica;
                             - uma via de solução da situação económica dos cidadãos e portanto do país;
.                            - uma perspectiva séria e lógica de solucionar uma crise económica; e outras formulações poderiam ser assinaladas. Pouco importa. O que é se procura é solucionar a questão dentro da lógica, sim, MAS TENDO EM CONTA A REALIDADE.
Em Portugal o governo de Passos Coelho sustenta mais ou menos o seguinte: aumenta-se o investimento. Como? Privatizando, particularmente os sectores mais produtivos como os transportes, pois estes é que esbugalham mais a vista do investidor; oferecendo aparentemente melhores condições  para controlar o investimento, nomeadamente com mão de obra mais barata ou facilidades de despedimento. Porém aqui estará o milagre; entrará mais dinheiro, e haverá mais emprego e com mais emprego, o consumo melhorará e a economia floresce e seremos mais felizes.  Assim se justificam os sacrifícios do ccontribuinte para permitir primeiro que o magnânimo investidor se interesse em investir. Não conta porém com um dado constante: - as transferências do capital e dos lucros; as fugas para as off shores.  Assim a lógica do sistema em curso: investimento primeiro; consumo - símbolo de bem estar - depois.
                            Mas atentemos numa outra logica que a título jocoso apelidarei de barriguista. Faz-me lembrar o pedinte à porta da igreja que de um frequentador recebeu uma resposta: "em vez de me pedir a mim, por que é que não pede a deus?" Retorquiu o mendigo: "Senhor, para ter a força para rezar e pedir a deus, preciso primeiro ter a barriga aconchegada". Aí está a realidade das coisas. Emprego e trabalho, com condições; condições minimamente calibradas em termos familiares, e depois o 1º ministro verá como se produz; mas atenção - que o produto se traduza em verdadeiro investimento produtivo e enriquecido para o país.E.... vã lá uma vigiada (se o governo for capaz disso) tolerância lucrativa para o investidor, "ma non troppo"....... .