sexta-feira, 7 de agosto de 2015

QUE LÓGICA NA POLÍTICA AMERICANA?



 É um dado e bem sabido que os EUA, se arvoram e arrogam como a Polícia do mundo inteiro. E comete erros. Óbvio se torna que as suas intervenções são visivelmente marcadas pela ânsia da guerra ditada pelo aparato militar e pelas informações de conveniência da CIA (repare-se que não se insinua a inutilidade de Forças Armadas ou a ineficácia de serviços secretos; apenas que se prestam, enquanto instituições para determinar o rumo da política). Senão vejamos: - foram os talibans preparados para combater as tropas de URRS; agora são os próprios talibans a combater as tropas americanas e estas aqueles. Trata-se de um conflito surrealista, com a destruição de tudo o que há de mais belo, nomeadamente a vida humana, para não falar da destruição de figuras históricas (os Budas)de valor arqueológico. Qual a lógica? Seguiu-se o Iraq e a Libia, com os resultados que estão á vista. é caso para se dizer que a defesa de Democracia pelos EUA só resulta no Caos. E é agora noticiado que os EUA bombardeiam as tropas sírias e ataca os curdos, que se têm revelado e distinguido no combate do alcance imperialista dos radicais que falam num Estado Islâmico. O que e a quem querem os EUA combater afinal? Qual a sua lógica?   (As palavras a cores são um lapso e portanto irrelevantes e que não consigo eliminar)     

terça-feira, 4 de agosto de 2015

OS COLONATOS QUE O GOVERNO ISRAELITA AUTORIZA - A ORIGEM DO MAL? - 1º



É uma questão complexa que aqui pretendo aflorar - sem acusações sem apontar o dedo - apenas aclarar a razão. O conflito israelo-palestiniano é apresentado com a marca de reciprocidade. Há eventualmente um rocket palestiniano lançado e o acto é logo ripostado por Israel em jeito de resposta castigadora. É assim pelo menos que a imprensa apresenta a evolução do conflito. As mais das vezes são os palestinianos, personificados pela organização Hamas que são apresentados como os causadores da instabilidade provocando os israelitas.
A apreciação que ora pretendo fazer, como já referi, é complexa, e irá merecer mais capítulos, sendo este o 1º.
Começarei por dizer à partida que o Estado de Israel tem o direito de existir. Como? Em que condições e enquadramento? Eis a premissa que urge reconhecer.
Uma outra premissa que também se reconhece e que há que repudiar é a rejeição pura e simples de qualquer extremismo - israelita ou árabe.


E assim, de pouco valerão as lágrimas ou o repúdio do 1º Ministro Nethanahu condenando o atentado de 31 de Julho de 2015 praticado na aldeia de Duma por um ou mais extremistas judeus radicais que culminou na morte de uma criança palestiniana de 18 meses.

Adiante, em mais escritos, tentarei apreciar e mostrar que por detrás de toda esta dramática situação, que apenas envergonha a consciência mundial, das pessoas, dos políticos e de todo o cidadão do mundo está a política de colonatos que vão surgindo com o beneplácito do governo israelita.