sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A III GUERRA MUNDIAL



                                     OS FASEAMENTOS DA III GUERRA MUNDIAL


O Papa Francisco, na sua recente visita a Cuba, numa quase dramática alocução referiu à 3ª Guerra Mundial a desenrolar-se por fases - e com razão. Os diversos e os variados conflitos aí estão para confirmar o acerto das sábias palavras - o Afaganistão; O Boko-Haram; as guerras do Iraque, Líbia e Síria; O Estado Islâmico na sua pretensão de reconstruir um antigo Império, onde Portugal também estaria incluído, para mencionar alguns casos.
Numa dimensão algo diferenciada poderíamos incluir outros tipos ou parcelas de guerra ou conflitos, se por estes termos se entender a violação de direitos humanos, e que formam o conjunto para "enriquecer" a III Grande Guerra. E aí teríamos entre outras situações do tipo, bloqueio à Cuba, que contribuiu à debilitação económica do país e sérias dificuldades de vida da sua população, bloqueio cujo fim o Papa suplicou; o apoio camuflado dos EUA à uma oposição interna (ingerência interna na política e vida de um país estrangeiro) ao governo da Síria, quando é sabido que este combate o EI, entidade que América condena, e a sustentação e apoio da Arábia Saudita, país é notório pela violação dos direitos humanos.
Ao fazer esta apreciação, não pretendo aqui (embora já  o tenha feito noutro local) formular  qualquer de juízo de valor (embora assuma este juízo para calibrar a razão correcta ou não dos comportamentos denunciados) e isto apenas para que o leitor tire as suas próprias conclusões.
O Papa está em sintonia com o mundo e as suas populações diversificadas. Ao fazer a denúncia, Sua Santidade afinal acabou por ser o porta-voz dos medos e do desespero que vai afectando e abarcando as pessoas, as populações em geral e nos seus estratos socio-vivenciais em especial. O recente surto de migrantes do mundo árabe pela Europa fora, fugidos na sua grande maioria da da instabilidade generalizada das guerra recentes,e a que se pode bem juntar a desonestidade política existente nos países africanos ( e aqui, neste momento aponto conscientemente o dedo aos actuais dirigentes dos países do continente africano, cujo estado se pode avaliar pelas picadas poeirentas e não asfaltadas) são um vivo reflexo dessa situação denunciada pelo Sumo Pontífice.
Porque continua a existir uma NATO (estranhamente a intervir no Afaganistão) quando o PACTO DE VARSÓVIA inexiste, a URSS e satélites(!) inexiste e a guerra fria não tem a sua razão de ser? (Nota: O Pacto de Varsóvia foi constiuído depois da Nato).
Hoje o prório Presidente da América e o então Chefe do estado Maior Geral das FFAA da América, (cujo nome me escapa enquanto escrevo estas linhas) são os primeiros a reconhecer que todo o belicismo, particularmente no Iraque ocorreu, pela informação errónea da CIA em como existiam armas de destruição massiça. É caro para duvidar! Não se faz guerra à toa! E os militares? Afinal a guerra, particularmente em paragens longínquas é fonte de rendimento, para o pessoal, para a indústria de armamento, também dá para testar novos engenhos bélicos e olear a máquina de guerra. As guerras no Iraque e na Líbia foram também desencadeadas em nome de democracia, contra ditaduras do Saddam Hussain e Muhammar Khadafi, porventura dois dos países árabes semi-laicos, tal como a Siria, actualmente sob fogo. A democracia nestes países, pelo empenho da América e conivência da UE esgotou-se na miserável migração, e na instabilidade reinante a todos os níveis naquele países. 
Mas qual a razão deste belicismo? Raramente se declara o verdadeiro motivo de guerra. Não sou historiador. Mas do que observo e das últimas guerras desencadeadas, podendo começar pela da Korea e culminando pela do Iraque, vejo que o foram por tudo menos para a defesa de liberdade e de democracia. Outros foram e serão sempre os factores determinantes: a hegemonia e o controle territorial, para assegurar a poder sobre as matérias primas e exploração de mão de obra que garanta o o maior lucro possível às empresas, ou seja  e ao capital financeiro.
Estes são os passos por que se tem desenvolvendo paulatinamente as fases da III GG sempre esperançado que alguém ponha cobro a isto. É difícil, mas possível),  
(Noutras intervenções irei desenvolver esta temática guerra)




quinta-feira, 10 de setembro de 2015

AYLAN, os outros e o resto.



                                                             O PEQUENO AYLAN
                                                           (e onde também se falará
                        da GRÉCIA; MIGRAÇÕES, MERKEL e da GUERRA e outras coisas)

Quando alguém anda de costas viradas ao mundo ou com cara de poucos amigos ou simplesmente triste utilizo por vezes uma frase redigida em termos jocosos - "La vie é belle; les hommes dãm cab del". No fundo a expressão  contem dois ingredientes, um de alegria; outro no sentido de que não sabemos ser alegres.
O que acabo de dizer é simplesmente a reflexo da enorme dificuldade que tenho em começar com o que pretendo transmitir; para exteriorizar o que perpassa o meu consciente e o meu saber, perante o que vejo, o que ouço dizer, o que fazem, e depois ....os personagens envolvidos pegam, numa coisa, num episódio ou num acontecimento, analisam-no isoladamente até ao tutano, e ficam por aí "a carpir mágoas ou tecer elogios", tirando os efeitos e consequências mais convenientes (e eventualmente inconvenientes para outros).
E no entanto, bem se sabe que no mundo dos homens nada acontece por acaso, e as coisas estão interligadas, sempre numa relação de causa e efeito. E o mais interessante de toda esta fenomenologia é que as consequências das acções praticadas são conhecidas e mesmo assim se persiste na causa, para depois - como acima referi - isolar o fenómeno e explora-lo até ao máximo para servir os interesses do explorador.
Vou tentar explicar-me melhor:
Que relação existirá entre o caso do AYLAN e a luta dos Tutsis e Hútus? Entre as lágrimas da Merkel face aos migrantes da Síria e a "guerra" da Troika para derrubar o Syriza, eleito democraticamente? Como justificar a situação de um quase nulo desenvolvimento infraestrutural de uma significativa maioria de países africanos após anos de independência e governos aí instalados que se proclamam de democráticos?
Existirá alguma ligação entre a migração que assola  Europa e o afã histérico pelas primaveras árabes, a guerra de Iraq, a destruição da Líbia, o Estado Islâmico e os bombardeamentos na Síria? O que e que as guerras, a conflitualidade religiosa, os golpes de Estado e os permanentes estados de tensão entre países tem a ver com o tráfico de droga, o petróleo, os diamantes ou a posse ou o controle de outras matérias primas?
É altura de regressarmos ao ponto de partida. As migrações são uma consequência. Este fenómeno relaciona-se sem sombra de dúvida com o factor (próximo) que envolve, como já deixamos claro,  o intervencionismo bélico a que assistimos no passado recente e continuamos ainda a assistir. Estas guerras tem sido sustentadas alegando razões como as de evitar ou combater o alastrar do comunismo; ou para defender ditaduras ou fazer regressar a democracia, sendo que a questão predominantemente se levante relativamente a países estratégicos ou ricos em matéria prima, ou ainda para beneficiar de uma mão de obra barata. No fundo do que se trata é de satisfazer os anseios de exploração dos grandes grupos económico-financeiros. Para este efeito, o capital, que não tem fronteiras e é capaz de vender "a alma ao diabo", engendrou um sistema apelidando-o de democrático, mas que funciona só em seu favor - ou seja, uma democracia formal. Os governos que então são "eleitos", onde o voto conta, é certo, mas onde também subjaz uma grande dose de manobrismo político e preconceituoso contra sistemas que afrontam a dinâmica capitalista (vide caso Syriza, na Grécia). Decorre assim que o governo ou as formações políticas saídas das eleições sejam aqueles  que os grupos financeiros querem. É dos livros que o capital financeiro precisa de terreno para se expandir. Daí a necessidade de conquistar espaços e mercados. E...auferir lucros e auferir lucros. Diga-se de passagem que não se trata apenas de lucros que se poderiam dizer ajustados à actividade desenvolvida, mas lucros que ultrapassam de longe as mais valias e cada vez maiores, onde a o humanismo é uma quimera. Daí a guerraEstas guerras tem sido fomentadas ou realizadas pelos EUA, através do mecanismo da NATO (o pacto de Varsóvia inexiste) mediante o  beneplácito, consentimento ou participação da União Europeia. Esta é a realidade dos factos. A Europa está a pagar por esta sua diatribe e falta de personalidade política.
Esta conflitualidade tem sido exportada e distribuída pelos continentes. Sem se referir à historiografia de guerras, basta dizer que agora coube à Europa arcar com as suas consequências, com inevitável reflexo na vida dos povos que a habitam. Outra é a questão de solidariedade e humanismo que ningém põe em causa. Os crocodilos que fiquem porém com as suas lágrimas.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

INCÊNDIOS

                                                            incêndios - incêndios - INCÊNDIOS

  A lógica do título parece invertida. Portugal é um país de reduzidas dimensões, infelizmente pródigo em incêndios na época de verão. Tendo em conta os milhares de hectares que se vão dizimando em cada ano, a lógica indicaria que por cada ano que passa menor fosse a área dizimada, por menor ser a quantidade de floresta (restante) disponível. Mas não é assim. Portugal é um país florescente, com vegetação exuberante e cada vez mais crescente, e...... corporações de bombeiros para todo o serviço - (que, pensa-se fica) -sempre satisfeitos com um pequeno elogio ministerial - e quando a proporção das fogueiras ultrapassa o sustentável ou o mínimo desejável, lá aparece a detenção de um incendiário, que até há pouco tempo se confundia com um doidinho ou mentecapto de trazer por casa!

É esta a sensação e a imagem com que e fica saída da reunião qua a Srª Ministra de Administração Interna; professora de Direito, terá tido, salvo erro no dia 13 de Agosto para fazer balanço do grande número de incêndios ocorridos, elogiar e consider a acção governativa positiva dado o bom trabalho dos bombeiros.

Pelo caminho fica, o quase sobre-humano sacrifício desses mesmos bombeiros, dos milhares de populares a coadjuvá-los,  as mortes ocorridas por falta de meios que podendo e devendo ser-lhes atribuídos, nunca o foram, as populações inseguras ou em pânicos, algumas habitações atingidas pelos fogos, e o desprezo quase total pela limpeza das matas. Ah! É verdade, não faltam os habituais e anuais comentários, do que se devia fazer e não se faz. Até para o ano.    

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

QUE LÓGICA NA POLÍTICA AMERICANA?



 É um dado e bem sabido que os EUA, se arvoram e arrogam como a Polícia do mundo inteiro. E comete erros. Óbvio se torna que as suas intervenções são visivelmente marcadas pela ânsia da guerra ditada pelo aparato militar e pelas informações de conveniência da CIA (repare-se que não se insinua a inutilidade de Forças Armadas ou a ineficácia de serviços secretos; apenas que se prestam, enquanto instituições para determinar o rumo da política). Senão vejamos: - foram os talibans preparados para combater as tropas de URRS; agora são os próprios talibans a combater as tropas americanas e estas aqueles. Trata-se de um conflito surrealista, com a destruição de tudo o que há de mais belo, nomeadamente a vida humana, para não falar da destruição de figuras históricas (os Budas)de valor arqueológico. Qual a lógica? Seguiu-se o Iraq e a Libia, com os resultados que estão á vista. é caso para se dizer que a defesa de Democracia pelos EUA só resulta no Caos. E é agora noticiado que os EUA bombardeiam as tropas sírias e ataca os curdos, que se têm revelado e distinguido no combate do alcance imperialista dos radicais que falam num Estado Islâmico. O que e a quem querem os EUA combater afinal? Qual a sua lógica?   (As palavras a cores são um lapso e portanto irrelevantes e que não consigo eliminar)     

terça-feira, 4 de agosto de 2015

OS COLONATOS QUE O GOVERNO ISRAELITA AUTORIZA - A ORIGEM DO MAL? - 1º



É uma questão complexa que aqui pretendo aflorar - sem acusações sem apontar o dedo - apenas aclarar a razão. O conflito israelo-palestiniano é apresentado com a marca de reciprocidade. Há eventualmente um rocket palestiniano lançado e o acto é logo ripostado por Israel em jeito de resposta castigadora. É assim pelo menos que a imprensa apresenta a evolução do conflito. As mais das vezes são os palestinianos, personificados pela organização Hamas que são apresentados como os causadores da instabilidade provocando os israelitas.
A apreciação que ora pretendo fazer, como já referi, é complexa, e irá merecer mais capítulos, sendo este o 1º.
Começarei por dizer à partida que o Estado de Israel tem o direito de existir. Como? Em que condições e enquadramento? Eis a premissa que urge reconhecer.
Uma outra premissa que também se reconhece e que há que repudiar é a rejeição pura e simples de qualquer extremismo - israelita ou árabe.


E assim, de pouco valerão as lágrimas ou o repúdio do 1º Ministro Nethanahu condenando o atentado de 31 de Julho de 2015 praticado na aldeia de Duma por um ou mais extremistas judeus radicais que culminou na morte de uma criança palestiniana de 18 meses.

Adiante, em mais escritos, tentarei apreciar e mostrar que por detrás de toda esta dramática situação, que apenas envergonha a consciência mundial, das pessoas, dos políticos e de todo o cidadão do mundo está a política de colonatos que vão surgindo com o beneplácito do governo israelita.     

terça-feira, 21 de julho de 2015

O QUE VEM PRIMEIRO? CONSUMIR OU INVESTIR ( + AUSTERIDADE)?







                             - Um dilema de natureza económica;
                             - uma via de solução da situação económica dos cidadãos e portanto do país;
.                            - uma perspectiva séria e lógica de solucionar uma crise económica; e outras formulações poderiam ser assinaladas. Pouco importa. O que é se procura é solucionar a questão dentro da lógica, sim, MAS TENDO EM CONTA A REALIDADE.
Em Portugal o governo de Passos Coelho sustenta mais ou menos o seguinte: aumenta-se o investimento. Como? Privatizando, particularmente os sectores mais produtivos como os transportes, pois estes é que esbugalham mais a vista do investidor; oferecendo aparentemente melhores condições  para controlar o investimento, nomeadamente com mão de obra mais barata ou facilidades de despedimento. Porém aqui estará o milagre; entrará mais dinheiro, e haverá mais emprego e com mais emprego, o consumo melhorará e a economia floresce e seremos mais felizes.  Assim se justificam os sacrifícios do ccontribuinte para permitir primeiro que o magnânimo investidor se interesse em investir. Não conta porém com um dado constante: - as transferências do capital e dos lucros; as fugas para as off shores.  Assim a lógica do sistema em curso: investimento primeiro; consumo - símbolo de bem estar - depois.
                            Mas atentemos numa outra logica que a título jocoso apelidarei de barriguista. Faz-me lembrar o pedinte à porta da igreja que de um frequentador recebeu uma resposta: "em vez de me pedir a mim, por que é que não pede a deus?" Retorquiu o mendigo: "Senhor, para ter a força para rezar e pedir a deus, preciso primeiro ter a barriga aconchegada". Aí está a realidade das coisas. Emprego e trabalho, com condições; condições minimamente calibradas em termos familiares, e depois o 1º ministro verá como se produz; mas atenção - que o produto se traduza em verdadeiro investimento produtivo e enriquecido para o país.E.... vã lá uma vigiada (se o governo for capaz disso) tolerância lucrativa para o investidor, "ma non troppo"....... .   

quinta-feira, 16 de julho de 2015

GRÉCIA - EUROZONE - e o ESTADO DO MUNDO = ESTADO (TIDO) POR NATURAL DAS COISAS E DOS HOMENS.



  O título é algo confuso e complexo. Mas afigura-se-me ajustado, até pela situação dilemática com que debato. O caso recente da Grécia, na mira do 3º resgate é paradigmático. Qualificado o conjunto dos comportamentos dos credores desse país- ricos como eles são - de "terrorista", pelo ex-ministro de Economia da Grécia Varoufakis, e ainda hoje, criticados pelos economista prémio-nobel de economia (2008) Krugman, que considerou as exigências da Eurozone "uma loucura", acusando a Alemanha de "destruir o projecto europeu", e interrogando-se sobre "Quem confiaria mais na Alemanha", é caso para indagar, em que mundo estamos.
Em nota de rodapé, tenho a certeza que o circunstância de Krugman ser de origem judaica, nada tem a ver contra os alemães quanto ao seu precedente nazi, embora haja quem note em todo este tipo de reacção dos países do Norte da Europa uma certa desconfiança (e por cá fico) contra os mediterrânicos. Por outro lado, devo confessar que o Ministro de Economia (ou das finanças) alemão Schaüble é indubitavelmente uma "cara de muito, muito, poucos amigos" (nada tendo a ver com as sua deficiência, o que apenas seria natural). na verdade, quando fala, parece que exala ódio, contra quem, não sei, mas o assunto discutido é sobre a Grécia. Ainda neste capítulo, honra seja feita ao deputado alemão Cohen-Bendit (para quem não se recorde, foi o líder carismático da revolta de 1968 em França) quem em plena sessão daquele parlamento denunciou e acusou o governo da Merkel o facto de ter vendido cerca de 4/5 ou mais submarinos á Grécia quando governavam os homens da sua clique e partidos coniventes. Grécia, porque tanto submarino? Para onde foi tanto dinheiro, nas mãos de quem fervilha agora?
E permita-se-me o desabafo: o que fez a Islândia? Exigiu a reestruturação de dívida que vencia juros de 7 e tal% par 3 e tal %, a FMI e outros contemporizaram-se pela calada, e tudo se resolveu. E agora porque este todo alarido. DÁ MESMO QUE PENSAR.
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O mundo fervilha. estamos em meados de Julho de 2015. Às boas notícias (caso de acordo EUA-IRÃO em matéria nuclear; ou o reatamento de relações diplomáticas dos EUA-com CUBA; estando no entanto em banho maria a questão do bloqueio económico) há o permanente belicismo Israelo-Palestiniano; o escândalo da FIFA e os outros envolvidos em termos de corrupção, bem se sabendo que para este acto tem de haver um sujeito passivo e um activo, sendo que a corrupção neste caso só pode ser viável por envolver situações de privilégio e de riqueza ; a "venda" e "compra de jogadores" em Portugal envolvendo os jogadores de foot-ball, e dirigentes dos clubes! Donde vem este dinheiro todo? Seria interessante que os adeptos e as instituições de investigação criminal se debruçassem sobre esta matéria. 
No entanto nada ou pouco acontece neste domínio. Parece que o sistema pendente para a deshonestidade é aceitável desde que permita uma certa estabilidade vivencial e esteja alheia aos nossos domínios. Será que poderemos ser completamente felizes quando à nossa volta ocorrem estes todos desajustamentos, sem que nos preocupemos, com sérios reflexos no futuro, nomeadamente dos nossos sucessores? Há que pensar um pouco nisso.