sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Hoje dia 30 de Novembro passa a ser um dia memorável na luta do povo palestiniano pelo reconhecimento da sua dignidade perante o mundo. A Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu o Estado Palestiniano como seu membro com o estatuto de observador. Houve votos contra de Israel, EUA e a abstenção do Reino Unido.
Há aqui duas ou três observações que gostaria de fazer. O voto da América, com Obama reeleito é de admirar. Aqui se vê a influência do lobby judeu. Deixa em aberto a possibilidade de Israel fazer das suas tropelias. E na verdade já começou. O Governo de Netanhanu já autorizou a construção de novos colonatos. Em como ficamos? Se houver mais rockets disparados, quem é o provocador?
Voltaremos à liça.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

As concentrações junto da escadaria da Assembleia Nacional, as cargas policiais sobre os arruaceiros e a confusão daí reinante merece um certo comentário. Os acontecimentos são dos dias 06 de Outubro - manifestação dos indignados e 14 de Novembro - dia da greve geral convo cada pela CGTP/IN. Tanto num como noutro caso, tendo as manifestações terminado junto da Assembleia Nacional tudo se processou dentro da normalidade. Foi isto mesmo  foi reconhecido pelo MAI: Sucede porém, que no termo delas, começaram os arremessos de pedras, os barulhos, a guerra das gradeamentos, e no 2º caso o incendiar de caixotes de lixo.
 Os autores dista desta desordem eram na sua grande maioria  jovens, encapuçados ou mascarados. Primavam assim pela sua covardia. Atrás destes estavam os mirones, muitos saídos da manifestação e que por aí permaneceram, acabando muitos por "levar" da polícia quando investiu, após longa , aturada e paciente espera, contra os arruaceiros. Nada há pois que criticar a polícia de intervenção da PSP. Das duas vezes o rescaldo foi francamente desfavorável à polícia pois houve mais polícias feridos que pela banda dos "levados".
Uma palavra aos meios da comunicação social. À parte o trabalho dos jornalistas presenciais que foi óptimo, uma palavra crítica aos comentaristas das agendas e da redacção televisiva por referir aos arruaceiros como manifestantes o que parecia por vezes feito propositadamente - para bom entendedor, 1/2 palavra basta!   
        

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Publiquei dois artigos: um sob o título "Os limites da governação" (Público - 01.11.2012) e o outro intitulado "Restrições orçamentais e a resistência" (DN -05.11.2012. A temática é sensivelmente a mesma: A responsabilidade pela implementação do natureza, tipo e modalidade de restrições face ao empréstimo contraído perante a troika é do Governo. Sucede que as medidas governamentais estão a debilitar os cidadãos e o país até ao tutano. Não há sector de actividade que não tenha reclamado chamando atenção à situação da penúria em que está. Ora bem. É então importante assinalar que não foi para isto que o povo elegeu o partido vencedor e que patrocinou a actual coligação - PSD/PP que governa o país. A este propósito a Constituição da República é clara ao significar que ao governo cabe adoptar medidas de progresso e não de empobrecimento, ou seja, par um desenvolvimento sustentável do país(artigos 9º.al.d) e 81º. al.a)). Assim, a questão que se coloca é saber até que ponto vai a legitimidade de um governo em democracia. Não está em causa a legitimidade do governo; o que está em causa é a forma ilegítima da governação, pela forma como exerce o seu poder. E então surge o equacionamento do do direito de resistência a que alude o artigo 21º da Constituição. Coincidência ou não a verdade é que ocorreram os seguintes factos: Em 05.11. 2012 0 Conselho Económico e Social (CES) emitiu posição no sentido do Governo (re)negociar o mais urgente possível a questão de empréstimos; e em 06.11.2012 o Presidente da República recebeu o Secretário Geral do PS - Seguro. A finalizar há que referir o êxito que constituiu a manifestação da ASPP ontem realizada, congregando cerca de 5000 profissionais.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O GOVERNO - Passos Coelho - FALHOU, e DAÍ? O que li hoje no DN é apavorante.o título:" Passos ameaça PS: ou negoceia ou haverá um segundo resgate". Outras citações: Gaspar disse em 26 de Outubro "Aparentemente existe um enorme desvio entre aquilo que os portugueses acham que devem ser as funções sociais do estado e os impostos que estão dispostos a pagar". Este personagem tem tudo a perder com o falhanço da sua política económica. para aquilo que tem estado a fazer, qualquer um fazia, não sendo necessário um economista sábio, pela fama que tem. É um palmarés que não é abonatório para os voos que eventualmente pretende para a sua carreira. O QUE SE ESPERAVA É QUE DEFENDESSE UMA POLÍTICA ECONÓMICA A BEM DOS PORTUGUESES NO QUADRO DAS FUNÇÕES SOCIAIS DO ESTADO E QUE A CONSTITUIÇÃO PREVÊ. Não foi capaz de o fazer. Em 29 de Outubro Passos Coelho disse: " Hoje sabemos que para conseguirmos (cumprir o programa de ajustamento) temos de realizar uma reforma mais ampla do Estado do que aquilo que era previsível há um ano e meio. Faz sentido que todos os partidos do arco governativo possam produzir um debate e um entendimento franco sobre o que deve ser essa grande reforma do Estado". " Nós pretendemos preservar o Estado social, evitando justamente que o país venha a necessitar de um segundo resgate para que possa assumir os seus compromissos sociais". Mas não foi na mira do segundo resgate, pese embora mantendo os compromissos sociais, que foi seguida a política como até agora, onerando o povo português com os encargos até agora impostos. FIZERAM-NOS CRER QUE COM A POLÍTICA SEGUIDA, NÃO RENEGOCIANDO, NEM PEDINDO MAIS TEMPO, TUDO ESTAVA NOS CONFORMES, ESTABELECENDO MESMO METAS EM ANOS PARA PAGAMENTO DOS SUBSÍDIOS (2014) O REGRESSO AOS MERCADOS (2013) e SEI QUE MAIS. VEM AGORA ACENAR QUE HÁ INCOMPATIBILIDADE ENTRE O QUANTUM DE IMPOSTOS E OS ENCARGOS DO ESTADO SOCIAL. AÍ OS SAFADOS!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

AQUI DE MILHEIROS É aprimeira vez que escrevo deste lugar da freguesia de Areias - Concelho de Ferreira do Zézere. É um sítio que chamo de Portugal Profundo, designação que ultrapassa de longe o Portugal da Província. Aqui estou eu com a minha Okolbai, os dois, na mai pura das calmas, longe do reboliço lisboata.No exterior um silêncio, mesmo silêncio. Em casa, nos primódios do frio outonal, temos o nosso aqucimento central, temperatura amena, uma maravilha. Vou é aproveitar para pôr em dia o que já havia escrito e que uma maledita do computador me traiu. Era a propósito do que queria escrever a propósito de ASPP (sindicato da PSP), da APG (associação profissional da GNR), da ANS, AP e AOFA (associaçes profissionais de Sargentos, de Praças e Oficiais das Forças Armadas). É com muita alegria que vejo estes organismos representativos a intervir activamente na solução dos seus problemas contextualizando-os numa visão mais ampla da crise que assola e aflige a generalidade dos cidadãos.Só de pensar a oposição que foi feita contra a existência destes rganismos e a força e o prestígio que hoje detêm. Revejo-me neles, uns por ter acalentado desde as suas origens - caso da Pro-ASP/PSP, antecessora da ASPP, APG e mesmo as associações militares quew sempre contaram com o meu apoio activo,mesmo qantes do seu reconhecimento institucional.Ainda hoje a APG divulga um comunicado que minutei contra o mlitarismo que grassa na GNR. Asim vai o mundo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

E aqui vou eu. Escrevi hoje um artigo relativo ao envolvimento de magistrados em actividades não judiciárias. Tal ocorre por ocasião em que o dr. Rui Rangel concorre para a presidência do Benfica. Não concordo com este tipo de envolvimento, como não concordo com o envolvimento como membro de governo (na política) apesar dos estatutos dos magistrados o admitirem. Bom vamos ver se o Diário de Notícias publica o escrito.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Recomeçando......

Recomeçando....... Ontem, dia 22 de Outubro de 2012 em que tencionava reactivar este Blog, houve um Flip-Flop e tudo desapareceu. Paciência recomeça-se. "Quem não conseguir pela 99ª vez conseguirá pela 100ª vez". A razão deste meu interregno, embora mais curto que o da veza passada, ficou a dever-se a umas certas intervenções que me ocuparam um certo tempo. Foi o caso de escrever artigos para o Público e Revista do Inatel e sobretudo preparar um escrito, cerca de 20 e tal páginas em geito de uma acção de Formação a dirigentes e Delegados Sindicais da ASPP. Depois, é ainda a assistência familiar, incluindo os netos. E esta realidade diz tudo. ESTAMOS EM PLENA CRISE.