sábado, 20 de junho de 2015
CONTRA A GRÉCIA ATÉ AO TUTANO
Os ditos credores da Grécia, em termos mais directa, os que compõem a Troika, irão espreme-la até ao máximo. Na sua óptica experiencias como estas, não podem repetir-se. Embora o caso da Islândia ainda os esteja a remoer, a verdade é que a situação pode vir a complicar-se. Por isso a Troika não ceder sem mais nem menos. E o aviso vai directamente ao "Podemos". Daí o termo que usei "até ao tutano". Mas o receio ainda existe. Se a Grécia sair da zona "euro" será um rebuliço. A UE não de dar-se ao luxo de mais fragilizar nem a zona nem o euro. No fim estou convencido que a Grécia ira receber o empréstimo e o alargamento do prazo para o pagamento. Não alongo mais porque o resto já todos sabemos.
quinta-feira, 11 de junho de 2015
TAP TAPA-SE
Consumou-se pelo menos politicamente (governo Passos Coelho) a privatização da TAP, passando para mãos de um empresário americano, acompanhado do dono da empresa de camionagem Barraqueiro, o que dá, pelo menos na aparência um sinal da presença de capital português. Porém, hoje ser capital português ou não é como soi dizer-se - igual ao litro. O capital não conhece fronteira nem país. Mas....há mais. Apesar do Executivo apregoar que a TROIKA já cá não está, a tanto não obstando as suas visitas semestrais a Lisboa, para ver se tudo corre como previsto, verdade é que a privatização tem de ser aprovada por Bruxelas - sinal da independência de que o Paulo Portas nos tem falado. Agora é só ver a TAP (estrangeira) dar lucros, se o Administrador que se segue for o mesmo, e que até hoje não explicou como é que a TAP deu prejuízos nos últimos cinco anos. E já agora.... as providências cautelares. Só espero que o interesse público alegado não faça vencimento pela avultada indemnização que pode ter sido ajustada caso a privatização se tenha que realizar na eventualidade de se comprovar que a privatização foje aos cânones da legalidade.
sábado, 6 de junho de 2015
Os MILIONÁRIOS e Milionários
O título pode parecer capcioso mas não é. Nem sequer se relaciona com a crise económica que assola o país, embora longínquamente com esta se possa relacionar. São conhecidas as críticas que são feitas aos milionários, nomeadamente do mundo das finaças. Mas pergunto: qual o papel dos adeptos de um qualquer clube desportivo, na sua grande maioria gente simples, de modestas posses económicas, quando se quotizam e subscrevem negócios geradores também de milionários, entre jogadores e treinadores (e não só), em muitos casos, segundo se diz, financiado por proveniência estrangeira? Em que é que ficamos? Porém, para salvar a honra da casa, também se diz que o investimento é próprio. Será que só os dinheiros das quotizações, ou de bilhetes vendidos ou de transacção de jogadores é suficiente para as exorbitâncias gastas nestes negócios? Penso que nada se perdia se as autoridades responsáveis, fizessem um inquérito ou auditoria neste campo.
terça-feira, 2 de junho de 2015
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA e AS LEGISLATIVAS
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA e AS LEGISLATIVAS
O Presidente da República Cavaco Silva, divulgou o seu entendimento em como não se disponibilizaria em dar posse a um governo minoritário saído das eleições legislativas previstas para Outubro. Estranho entendimento este do ponto de vista democrático! A Constituição de República, prevê que a posse terá que ser dada à formação político-partidária mais votada. Não fala em maiorias absolutas. Esta apetência só pertence aos aficionados de regimes autocráticos. Daí que, se afigure algo gratuita o entendimento perfilhado por aquele 1º Magistrado na Nação. É certo que por de traz dessa intenção existe a preocupação de estabilidade governativa. Mas um governo minoritário - obviamente sempre formado por um partido mais votado - tem toda a legitimidade para governar como o que resulta de formação ou formações políticas de maioria absoluta. Há que não olvidar que estas podem ser tão autoritárias como regimes absolutistas de má memória!
Bilderberg- Pinto Balsemão - Durão Barroso
Bildenberg - Pinto Balsemão - Durão Barroso
A instituição é bem conhecida, tendo por objectivo traçar as grandes linhas do capitalismo, particularmente no relacionamento Europa/EUA. Até há poucos dias Portugal era aí representado por Pinto Balsemão. Pinto Balsemão, membro fundador do PPD, hoje PSD é dono da empresa Impresa e da SIC, tendo a fama de defensor da imprensa livre. Convém saber a este propósito, que tem sido gradualmente difícil publicar em Portugal notícias, artigos de opinião e material informativo que contrarie a linha cultural ou ideológica e mesmo política imperante em Portugal, o que faz pensar em obstáculos invisíveis ou uma censura implícita que parece afectar as agendas e as programações. Durão Barroso, ex- MRPP, hoje filiado no PSP, acaba de deixar o cargo de Presidente da Comissão Europeia, onde a sua actuação não prima pelo elogio, nem sequer pela grande produtividade. A presente crise que afecta Portugal, Grécia e outros Países da orla mediterrânica, marcam o fim do seu mandato. Balsemão escolheu Barroso para o suceder no Buildenberg.
Mas, não é isto em causa; nem se insere nos propósitos deste escrito fazer o balanço crítico desta instituição e das pessoas envolvidas. O que faz pensar e pensar muito, é a escolha.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
AS TRISTEZAS do E no MEDITERÂNEO
AS TRISTEZAS do E no MEDITERÂNEO
As caras, todas elas reflectem tristezása, com particular destaque dos políticos e de e outros responsáveis pelas coisas públicas, nacionais, europeias e até intercontinentais. Todo o mundo chora e todas o prometem tentar resolver o problema dos emigrantes ilegais. Até foi já catrafilado o capitão de um barco por culpa consciente na sua viragem no mar. Houve já quem clama para uma intervenção bélica para evitar estas saídas inoportunas de emigrantes, aventando-se que os emigrantes sejam desembarcados no porto do país mais próximo. A lógica é evitar que os barcos deambulem pelo mar para não dar azo ao naufrágio, mas qual será a obrigação do país vizinho para receber os refugiados?
Ninguém se assume culpado, nem isto interessa. A "vexata questio" está nas configurações activas que conduzem a estas situações. Apenas uns indicadores? Como e quem gerou a instabilidade na Líbia? Porque? Qual o papel dos orientadores religiosos locais nesta contenda e porque é que não avançam exortando as hostes para a moderação e mesmo instruindo os valores essenciais da religião que dizem pacifista? Qual o papel do radicalismo político local? Como aceitar que países descolonizados particularmente da África continuem na misériaq, sem estradas, e na imundície dos mercados ? Porque é que os governos de países ricos não põem termo à produção e venda de armas?
E para uma simples amostra, por aqui fico
domingo, 19 de abril de 2015
A RESPONSABILIDADE DA TRAGÉDIA DO NAUFRÁGIO DE LÍBIOS
NOTA PRÉVIA: Regresso depois de um longo interregno. Vicissitudes da minha vida - afazeres familiares, ausência em Goa (85 anos da minha irmã), problemas de saúde e compromissos, foram um corpo de razões para esta ausência. Mas há mais e porventura a pedra basilar para o alheamento. Face à situação crítica do país, com uma taxa de desemprego a rondar cerca de pelo menos 800.000 portugueses, e de um rendimento familiar ou pessoal cada vez menor, comentários e críticas à governação não tem faltado. O que mais impressiona no meio disso é a sobrançaria com que o Sr. Presidente da República encara o país e os portugueses, parecendo alheado e francamente distanciado às críticas que lhe tem sido feitas. Ainda num recente programa de Prós e Contras, dizia um interveniente, que Portugal não tinha um Presidente de República há já bastante tempo.
Nada parece mexer com estes responsáveis pela triste sorte deste país. Continua este a ser retalhado. Perante toda esta insensibilidade a raiar a irresponsabilidade, o que faria um comentário meu a mais, perante o acervo das outras críticas bem mais contundentes?
Mas é preciso reagir, pois como diz o pensador, para que o mal suceda e progrida, basta que os bons homens fiquem, quietos, silenciosos e nada façam. Penso por isso que ainda tenho responsabilidade e a obrigação de fazer ouvir a minha voz e dar a conhecer a minha escrita. Escolhi o acontecimento que se segue. Tentarei fugir a lugares comuns da crítica e situar-me em aspectos onde o MUNDO parece (se é que não é) cada vez MAIS CÃO, com todo o respeito que este animal me merece. Refiro-me ao cão - homem, e naturalmente a aspectos singulares da sua actuação. O leitor que o descubra.
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HOJE - 19.04.2015
MAIS UM NAUFRÁGIO - MAIS UMA TRAGÉDIA
Gente a fugir da Líbia, à instabilidade aí reinante e às atrocidades lá cometidas. O Papa na sua magna bondade ainda hoje exortou, apelando para que fosse posto cobro a estes actos de deshumanidade. Mas para que tal aconteça mister se torna clarificar a situação, estudar o contexto, ver onde está o mal e cortá-lo pela raiz. Apelar à paz, à compreensão e para o fim da maldade é positivo; porém há algo mais que é preciso indagar e enxergar, nomeadamente o que originou a situação que se critica e que se pretende nunca mais deva acontecer. Ora bem.
No plano do imediato vê-se cidadãos líbios (e nisto incluo todos os que fogem dos seus países) que procuram a todo o custo ou fugir aos combates e instabilidade político-vivencial, ou alcançar melhores condições de vida que, no seu ideário a Europa pode oferecer. Face a esta ânsia, o fugitivo, é fácil presa dos traficantes que vendem esperança, disponibilizando a travessia por barcos. Ora pergunto: Como e porque é que as autoridades locais (líbias e outros) não controlam esta debandada e este tráfico? A cumplicidade dos que geram a instabilidade parece algo visível.
Num outro plano, indago do porque desta "descontrolada" debandada estar a ocorrer só agora, no quadro da chamada Primavera Árabe, já que não há notícia relevante de que fugas dessa envergadura ocorressem no tempo do Kadhafi! É interessante salientar que este, quando alertava o mundo contra a investida americana para o derrubar, apoiando para o efeito a chamada"oposição interna na Líbia", chamava atenção à instabilidade que daí poderia derivar, particularmente pelos desentendimentos entre as tribos lá do sítio,organizações que aquele estadista conseguia controlar. Ora a Primavera provocada deu nisto a que estamos a assistir. A situação do Iraque e na Síria são situações quase tiradas a papel químico. E aqui está a razão da animalidade da política dessa situação e que seria fundamental que o Papa criticasse na sua santa homilia. É um anseio que aqui deixo registado.
É importante que se possa tirar algum ensinamento deste considerandos para se evitar os males presentes e futuros.
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