segunda-feira, 6 de outubro de 2014
O SOCIALISMO DEMOCRÁTICO e O SOCIALISMO
O Diário de Notícias de 02 de Outubro de 2014 insere um artigo de Manuel Maria Carrilho (MMC) intitulado "Entre o remendo e a alternativa". O autor pretende no essencial estabelecer a destrinça entre o Socialismo Democrático e a ideologia conservadora liberal, para daí avançar com a ideia de que, para àquela poder avançar necessita de uma nova cultura política - novas ideias, novo vocabulário, novas ambições. É evidente que este juízo é emitido numa altura em que António Costa saiu vencedor nas Primárias do PS.
Tenho por MMC uma grande consideração e respeito pelos seus escritos. Porém, não é a ele que aqui pretendo aludir ou criticar, mas sim avaliar a coerência de um pensamento que parece grassar pela mente dita, socialista, reportada aos que pertencem ao PS (agora com militantes e simpatizantes).
Neste enquadramento pretendo realçar dois aspetos. Em 1º lugar como entender que haja "uma nova cultura política"? Será que até agora o socialismo democrático praticado por António José Seguro (o derrotada nas primárias) tinha ou movimentava-se com uma cultura diferente ou antiquada? E o socialismo democrático com novas ideias - ou seja, - inovado - continua à mesma a ser socialismo democrático? Neste estrito âmbito haverá dois tipos de socialismos que podem ser praticados à base do mesmo partido?
A alusão no escrito de MMC em como "na última década se interpretou erradamente a queda do Muro de Berlim", parece ter em conta que o qualificativo de democrático acrescentado ao socialismo foi uma tentativa falhada para se distinguir de um outro Socialismo praticado para lá do Muro, e que não seria democrático. Dito por outra palavras, o Socialismo do lado de cá ter-se-á acomodado - daí que tenha agora de ressuscitar com ideias novas.
Pelos vistos, ao falar-se do socialismo democrático, pretende-se não só a separação da Social Democracia à portuguesa, como não se confundir com o Socialismo do lado de lá do Muro.
Todavia, e salvo o devido respeito, tomo a liberdade de destacar que tanto peca o socialismo que supostamente adormeceu, como pecam os que ainda não conseguiram ultrapassar o tique ou o hábito de continuar a falar num socialismo democrático com novas ideias. É que SOCIALISMO há só um. A democracia integra a essência desta grandeza política. Regimes há e houve que podem ter errado na dinâmica da sua aplicação, dando origem à sua queda com o gravame do eleitorado ter depois enveredado pela escolha de partidos à direita, senão mesmo de extrema-direita. Mas isto deve-se à falha dos operadores políticos, não á natureza e essência do Socialismo que é apenas um e único dispensando de qualificativos.
Ideias novas sobre conceitos políticos amputados ou recauchutados nada resolvem, só podem quando muito protelar no tempo a viciação da ação politica.
domingo, 5 de outubro de 2014
O ESTADO da NAÇÃO - II
a
O ESTADO da NAÇÃO - II - Para que conste e a história registe
Nesta data - e estamos em 05 de Outubro de 2014 - é de rastos o estado em que o país está. Quando assim me pronuncio, não trago à colação a dívida em que Portugal está atolado ou a circunstância do 05 de Outubro ter sido eliminado neste dito Estado de Direito Democrático, da lista de feriados nacionais ou da Troika ainda visitar e ordenar quanto à forma como a economia de Portugal deve ser dirigida, ou da inoperatividade das instituições ou dos desmandos praticados pelos grande capital, como o demonstram os casos do BES, BPN, de ex-ministros a contas com a justiça, das prescrições, e arquivamentos de processos ou das luvas nas negociatas dos submarinos.
Ao que me refiro é o estado de espírito rastejante do português comum, do que labuta no quotidiano, pelo esforço que faz para que a sua vida tenha um cunho minimamente sentido e enferme do gosto de viver. A realidade demonstra que para muitos, este sentido do gosto de viver bateu mesmo no fundo, pela negativa. Com um salário nacional mínimo de 505€ ou com pensões de 200 ou 300€, é o atributo do limiar de pobreza que está patente. O Estado Social é pois uma farsa. Existe sim a classe de portugueses enquadrada numa burguesia remediada, que por sua vez vai vivendo como pode abdicando das poucas vantagens que o seu estatuto permitia mas que agora a faz retroceder aos mínimos do estatuto social e vivencial que há bem pouco tempo fruía e que em muitos casos tem originado emigrações com nulas perspetivas de regresso ao aconchego nacional. A juventude, essa que é apontada como o futuro do país, tem a estigmatiza-la o desemprego ou a fuga para o exterior.
Assiste-se amiúde ao flagrante jogo de palavras promissoras de um Executivo, onde as palavras, a argumentação e os discursos soam a vozearia da banha de cobra, completamente destoante da triste realidade que rodeia o cidadão. O Ministro de Educação e a Ministra de Justiça pedem desculpas pelo erros e o mal funcionamento dos serviços, o 1º quanto à colocação de professores e não funcionamento de escolas logo no início do ano lectivo, a 2ª pela paralisação dos tribunais, pelo falhanço do sistema informático Citius, e a não movimentação de cerca de 2 milhões e meio de processos. Apesar disso, continuam nos respetivos pelouros. O Presidente da República, persiste em manter um Executivo que conduziu a que o povo Português esteja triste, de milhares de famílias inteiras a padecer de migalhas, de uma juventude dilacerada pela infelicidade e falha de perspetiva de um futuro, de um país sem rumo e desgovernado, cativo apenas pelos interesses e tropelias dos grandes magnates. É bom que esta situação fique registada para que a história não seja deturpada.
O ESTADO da NAÇÃO - II - Para que conste e a história registe
Nesta data - e estamos em 05 de Outubro de 2014 - é de rastos o estado em que o país está. Quando assim me pronuncio, não trago à colação a dívida em que Portugal está atolado ou a circunstância do 05 de Outubro ter sido eliminado neste dito Estado de Direito Democrático, da lista de feriados nacionais ou da Troika ainda visitar e ordenar quanto à forma como a economia de Portugal deve ser dirigida, ou da inoperatividade das instituições ou dos desmandos praticados pelos grande capital, como o demonstram os casos do BES, BPN, de ex-ministros a contas com a justiça, das prescrições, e arquivamentos de processos ou das luvas nas negociatas dos submarinos.
Ao que me refiro é o estado de espírito rastejante do português comum, do que labuta no quotidiano, pelo esforço que faz para que a sua vida tenha um cunho minimamente sentido e enferme do gosto de viver. A realidade demonstra que para muitos, este sentido do gosto de viver bateu mesmo no fundo, pela negativa. Com um salário nacional mínimo de 505€ ou com pensões de 200 ou 300€, é o atributo do limiar de pobreza que está patente. O Estado Social é pois uma farsa. Existe sim a classe de portugueses enquadrada numa burguesia remediada, que por sua vez vai vivendo como pode abdicando das poucas vantagens que o seu estatuto permitia mas que agora a faz retroceder aos mínimos do estatuto social e vivencial que há bem pouco tempo fruía e que em muitos casos tem originado emigrações com nulas perspetivas de regresso ao aconchego nacional. A juventude, essa que é apontada como o futuro do país, tem a estigmatiza-la o desemprego ou a fuga para o exterior.
Assiste-se amiúde ao flagrante jogo de palavras promissoras de um Executivo, onde as palavras, a argumentação e os discursos soam a vozearia da banha de cobra, completamente destoante da triste realidade que rodeia o cidadão. O Ministro de Educação e a Ministra de Justiça pedem desculpas pelo erros e o mal funcionamento dos serviços, o 1º quanto à colocação de professores e não funcionamento de escolas logo no início do ano lectivo, a 2ª pela paralisação dos tribunais, pelo falhanço do sistema informático Citius, e a não movimentação de cerca de 2 milhões e meio de processos. Apesar disso, continuam nos respetivos pelouros. O Presidente da República, persiste em manter um Executivo que conduziu a que o povo Português esteja triste, de milhares de famílias inteiras a padecer de migalhas, de uma juventude dilacerada pela infelicidade e falha de perspetiva de um futuro, de um país sem rumo e desgovernado, cativo apenas pelos interesses e tropelias dos grandes magnates. É bom que esta situação fique registada para que a história não seja deturpada.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
O CONFLITO ISRAELO - PALESTINIANO
O CONFLITO ISRAEL O-PALESTINIANO
Continua vigente o cessar fogo definitivo entre Israel e o Território de Gaza, após os incidentes ocorridos em que morreram milhares de palestinianos e cerca de duas dezenas de israelitas. Aos rockets dos Hamas, respondeu em peso o exército e a força aérea israelitas, ordenada pelo 1º Ministro Netanahayu. Este foi mais um dos incidentes. O mundo reagiu; houve quem falasse de genocídio e crimes de guerra, ou, de uma desproporcionalidade de meios por parte do Governo I israelita.
Assistiu-se como sempre a mútuas acusações. O rocket quo enquanto decorriam as negociações de e foi disparado primeiro ou o palestiniano que foi molestado primeiro.
Vamos iniciar uma apreciação: Neste preciso momento continua a vigorar o cessar fogo. Em 06.Set.2012 o DN publicava uma notícia: Ocorre uma ocupação de mais 400(ou 4000) hectares de terras palestinianas junto do Colonato de "Gva'ot", perto de Belém. Relacionado com este ato a notícia referia também que relativamente ao colonato de Elkane - no noroeste de Cisjordânia, o projeto havia sido aprovado enquanto decorriam as negociações de paz.
Como assim? A ocupação prossegue sem qualquer reação do proprietário? A que título se realiza a ocupação, mais própria de usurpação? E se o dono reage com uma machada? Só que ao desferir machadadas, haverá confronto entre os ocupantes e os donos do terreno ocupado. Seguir-se-á a alegação de uma "AGRESSÃO" do palestiniano - daí derivando mais um incidente. Aqui está o cerne do conflito. Bem ou mal, Israel tem direito a existir, mas não mais de usurpar terrenos.
Cabe à nação israelita e aos judeus do mundo nomeadamente os bem instalados (já que o Supremo Tribunal de Israel declarou inexistir uma nacionalidade israelita, mas que um judeu, só pelo facto de o ser pode ser cidadão de Israel) opor-se a estas usurpações. Desconheço se as .UU. adotaram alguma Resolução sobre esta questão; se não, é já altura de o fazer e colocar suas forças no terreno para por termo a tais usurpações como para a negociação (se possível) quanto aos colonatos.
Israel tem direito a existir, bem ou mal, mas não usurpar terreno alheio Os palestinianos tem o direito de viver em paz.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
ROBBIE WILLIAMS E O PALHAÇO
ROBBIE WILLIAMS e o PALHAÇO
Faleceu na 2ª Feira, dia 11 de Agosto. Ter-se-á suicidado.
Um palhaço mesmo quando triste faz rir - os outros. E os outros riem à tripa forra, partindo da ideia de que o palhaço está sempre alegre, mesmo quando carregado de tristeza.
Robbie Wiliams ficará conhecido, pelo menos para mim, como o actor bem disposto, que fazia rir, um humanista. Por que é que se suicidou?
É sabido que era alcoólico. Ter-se-á submetido a tratamentos, com ou sem êxito. Foi homenageado, ontem, hoje e sê-lo-á amanhã.
Diz-se que sofria de depressão. Será que a depressão era inultrapassável ou que se impôs à sua arte de deixar o espectador bem disposto, exalando amizade, humanismo e a pureza de espírito ?
Há algo de estranho em tudo este acontecimento! ou então nada de estranho haverá se se puser a hipótese de Robbie Williams ter chegado à (insensata) conclusão de que os sues risos, a alegria que transmitia convincentemente, o humanismo que fazia jorrar dos seus poros e a bondade que queria personificar, afinal pouco ou nada produziram, perante um mundo humano cada vez mais cão?
BES Mau/BES Bom
BES Mau /BES Bom
BES- GES e FES ...e essa ehn?
Sobre o assunto e para que não caia no esquecimento é bom não esquecer que Henrique Ganadeiro, da PT, consta ter pedido a sua demissão das suas funções como Administrador da instituição. Mas honesto não poderia ter sido. Desconheço como este sr. foi para Chefe da Casa Civil do Ramalho Eanes em 1970.
Mais interessante é a revista Visão de (31.07/06.08) no contexto do tema em epígrafe, em crónica da srª jornalista Sónia Sapage (pg. 40) sob o título "Ondas de Choque na Política" referencia individualidades que pertencem e se movimentam no círculo íntimo ou próximo da família Salgado.
O primeiro pensamento que me acudiu é de cifrar no seguinte: a quem está Portugal e nós entregues, na perspetiva das personalidades em apreço, no papel que ocupam na sociedade, na constante invasão das nossas casas com algumas dessas figuras através dos órgãos de comunicação social e sobretudo pela ameaça que constituem, de algumas delas se perfilarem como presidenciáveis.
Vejamos: Aí se diz por exemplo que Marcelo Rebelo de Sousa é amigo íntimo do Ricardo Salgado, tendo por ex-cunhado Pais do Amaral e que a companheira do Marcelo, Rita Amaral Cabral, irmã da ex-mulher do Pais do Amaral, é administradora não-executiva do BES. A isenção e a imparcialidade do comentador da TV estão à vista. É apontado como um presidenciável. "É a vida".
No mesmo patamar estão António Guterres, Pedro Santana Lopes e Durão Barroso. Guterres tem por cunhado António Moura Santos, um dos melhores amigos do Salgado e teve como ministros Pina Moura e Murteira Nabo, que desempenharam funções no grupo Espírito Santo. Durão Barroso terá sido consultor do BES e teve por ministros gente do Espírito Santo, (valha-nos deus), como Miguel Frasquilho. Santana Lopes teve por ministra, Maria João Bustorff, familiar de salgado e que passou pela liderança da FES (Fundação ES) sigla a acrescentar ao BES e GES.
" A extensa lista de governantes «amigos do BES» foi exposta no livro Os Burgueses, de Francisco Louçã, e inclui Maria de Belém, Rui Machete, Manuel Pinho, António Mexia, Bernardo trindade, Miguel Horta e Costa, Almerindo Marques, Ernâni Lopes, Pedro Gonçalves, Rui Vilar e Manuel Lencastre entre outros"- cit. . Se tivermos em conta os sectores que estavam ou ainda estão sob a tutela destas individualidades, está bem à vista a quem esmos entregues e o que nos espera no futuro se assim continuarem.
sábado, 9 de agosto de 2014
BES MAU/ BES BOM
Ficamos a saber que o atual homem forte do BES Bom - Vitor Bento - deixou o seu bom lugar onde ganhava desafogadamente, por uma questão quase patriótica. Por sua vez, Henrique Granadeiro, administrador PT, despojou-se desse seu cargo. Mais honesto não podia ser. De relembrar apenas, que foi Chefe da Casa Civil de Ramalho Eanes em 1970, quando Presidente da República. Desconheço as credenciais como e porque foi aí parar.
A Visão" nº 1117 de31.07/ 06.08 de 2014 faz uma crónica da srª jornalista Sónia Sapage sob o título "Ondas de Choque na Política". Aí referencia personagens como ligadas e próximas ao Ricardo Salgado, algumas delas referenciadas como presidenciáveis. São elas, Marcelo Rebelo de Sousa, sua que tem por ex-cunhado Paia do Amaral, a ex-mulher daquele Rita Amaral Cabral, António Guterres, cunhado deste António Moura Santos, Durão Barroso, Pedro Santana Lopes, Pina Moura, Murteira Nabo, Miguel Frasquilho, Maria João Bustorff, Maria de Belém, Rui Machete, Manuel Pinho, António Mexia, Bernardo Trindade, Miguel Horta e Costa, o Marques, Almerindo Marques, Ernâni Lopes, Pedro Gonçalves, Rui Vilar, Manuel Lencastre entre outros.
Subscrever:
Mensagens (Atom)