quinta-feira, 31 de maio de 2012

Este Governo tem tiques de Lanista…. Um texto do primeiro colaborador-Paulo Contreiras Lanista, (do etrusco "lanista") Homem na Roma antiga que comprava os gladiadores e os ensinava a combater. Proprietário e fornecedor de vários gladiadores para os espetáculos; era também o mestre de armas e professor da companhia. Usava um bastão, como marca da sua autoridade. Todos nós provavelmente já vimos, num qualquer filme alusivo ao tema, combates de gladiadores da antiga Roma, em que os mesmos decidiam entre si quem sobreviveria até ao próximo evento. Pois qual Triunvirato (antiga forma de governo de Roma, constituída por três imperadores), eis que a “troika” põe e dispõe no reino Lusitano, reduzindo a Soberania deste a vestígios irrisórios. Diz a “troika” que 55% das freguesias Lusitanas deverão desaparecer, e o Governo Lusitano, qual lanista bem mandado, obriga as mesmas a decidirem entre si quem sobreviverá, remetendo a decisão para as respectivas Assembleias Municipais. Diz ainda a “troika” que os trabalhadores servidores do Estado não podem progredir nas suas carreiras, mas nas Forças Armadas isso provoca uma quase paralisação da estrutura. O Governo lanista que faz? Diz que sim senhor que podem promover-se militares, sem qualquer aumento de despesa nas rubricas de pessoal, e remete para os Ramos a decisão de quem será promovido e com que condições, correndo óbvios riscos de situações de injustiça relativa, consoante a maior ou menor capacidade financeira de cada Ramo. Ambas as posições do Governo têm vantagens imediatas: atingindo os objectivos do triunvirato remetem o odioso da questão para um patamar intermédio e, quando a coisa correr mal, terão sempre um bode expiatório, quiçá através de uma nova inspecção da IGF que possa vir a detectar mais “irregularidades”… Paulo Alexandre Contreiras Vice-Presidente da Associação Nacional de Sargentos

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