quinta-feira, 31 de maio de 2012

MENSAGENS DE UM BLOGUE ANTIGO-ABCGUERRAPAZ Serei breve. Subjacente está o valor tributado à VIDA HUMANA. É óbvio que a questão ou debate que proponho com vista a uma possível solução tem de ser apreciada tendo presente o que se passa nos dias de hoje, diante dos nossos olhos. Para começar proponho que nos debruçemos na seguinte contradição decorrente de um caso concreto recente: uma trégua de 3 horas em pleno teatro de guerra com vista a viabilizar auxílio humanitário para logo a seguir ser retomada porventura matando slguém, alguns ou a totalidade dos acabados de ser assistidos. O que? Salvar a vida legitimando o processo para a morte? Penso que a responsabilidade do que acontece por este mundo fora em matéria de sustentação ou eliminação da VIDA é também um pouco nossa. Pelos vistos não estou isolado. Veja-se:
" If we do not end war - war will end us. Everybody says that, millions of people believe it and nobody does anything" H.G.Wells - in "The shape of things to come".

"Never think that war, no matter how necessary, nor how justified, is not a crime" Ernest Hemingway.

"Older men declare war, But it is the youth that must fight and die". Herbert Hoover.

Comentários, precisam-se.
Recebi há dias um e-mail de pessoa amiga a quem havia solicitado para participar no debate do tema consignado no 1º CONTACTO. Recebi uma recusa simpaticamente redigida sob a alegação de que a temática era complexa e que não se sentia à altura de sobre a mesma discorrer. Não se absteve todavia de sublinhar que a contradição que eu apontava entre a trégua para efeitos humanitários e o prosseguimento da mesma guerra (com as inerentes consequências, nomeamente com a possível morte de pessoas anteriormente assistidas) era apenas aparente. Na verdade, na sua óptica a questão tinha a sua explicação: Com efeito, dada a inevitabilidade da guerra, era perfeitamente compreensível que houvesse um interregno da guerra para fazer passar apoio humanitário mesmo que daí seguisse o extermínio das pessoas assistidas!
Caridade em tempo de guerra. Assim vai o mundo

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